O volume de vendas do comércio varejista cresceu 1,4% em Minas Gerais em novembro de 2011, frente a novembro de 2010 na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. Tal resultado é 0,1 ponto percentual superior ao contabilizado pelo país nesta mesma modalidade comparativa. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento do Comércio Varejista Ampliado, que inclui os ramos de Veículo, Motocicletas, Partes e Peças e Material de Construção, foi mais expressivo no Estado do que no País: de 5,8% contra 3,2% para o Brasil. No acumulado do ano, os resultados seguiram o mesmo comportamento, no qual o varejo de Minas Gerais fechou os 11 primeiros meses do ano com crescimento de 9,6%, atingindo um patamar superior ao do Brasil (6,9%).
O indicador de tendências, comparativo dos faturamentos acumulados no período de 12 meses, computou crescimento de 10,5% para o varejo de Minas Gerais e 7,7% para o país. Embora as taxas permaneçam elevadas, a curva continuou com uma trajetória declinante.
No segundo semestre a expectativa girava em torno dos efeitos da crise europeia, o que fragilizou a confiança na economia. Além disso, as medidas restritivas na condução da política monetária e fiscal focadas na restrição do crédito ao consumo e as elevadas taxas de juros de mercado, contribuíram para a redução do ritmo das vendas. Entretanto, fatores como a injeção da primeira parcela do abono natalino e as estratégias empresariais que se concentravam na antecipação das vendas para o Natal, formaram um arcabouço que minimizaram os efeitos negativos nos negócios.
Dentre os ramos que contabilizaram crescimento em novembro de 2011 frente a novembro de 2010, destacaram-se: Móveis e Eletroeletrônicos (+31,9%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (13,1%), Artigos Farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,4%). Em contrapartida, os ramos de Combustíveis e Lubrificantes (-3,3%) e Veículo, Motocicletas, Partes e Peças (-2,5%) apresentaram redução no desempenho das vendas. Vale dizer que no caso do Brasil, o ramo de Veículo, Motocicletas, Partes e Peças (-2,9%) também apresentou redução, ou seja, o mesmo comportamento de vendas.
Fonte: Fecomércio Minas
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