Nos Estados Unidos, mais de dois em cada cinco gerentes e profissionais de RH (43%) dizem ter obtido informações que lhes fizeram desistir de candidatos a uma vaga de emprego através de redes sociais. Houve um aumento de 9% em relação ao ano passado. Na região, 39% das empresas utilizam as plataformas na busca por colaboradores.
De acordo com o levantamento, 50% dos entrevistados disseram ter se deparado com conteúdos - imagens/informações - provocativos ou inapropriados. Além disso, 48% encontraram indícios de consumo de drogas e álcool e 33% uso de linguajar chulo.
Foram desclassificados também candidatos com baixa capacidade de comunicação (30%); que fizeram comentários preconceituosos (28%); e que mentiram em relação a suas qualificações (24%).
Contudo, os empregadores também relataram a descoberta de conteúdos que tornaram os candidatos mais atraentes: 57% mencionaram que o candidato transmitiu uma imagem profissional; 50% revelaram uma boa sensação em relação a personalidade do avaliado; e 50% se depararam com uma ampla gama de interesses do candidato.
Segundo o levantamento, os empregadores estão usando as redes sociais para vislumbrar o comportamento do candidato e sua personalidade fora da entrevista, e está interessado na apresentação profissional e em como o candidato se encaixaria com a cultura da empresa.
Os dados são do CareerBuilder, empresa atuante no segmento de soluções em capital humano, e ouviu mais de dois mil profissionais dos Estados Unidos.
Fonte: Você RH
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